terça-feira, 28 de outubro de 2014

Livro Educar Crianças



Educar Crianças é mais do que nunca o tema da hora em nossa sociedade. Seja no Brasil ou mundo afora estamos acordando para o fato de que os sistemas educacionais apenas voltados para o desenvolvimento cognitivo, intelectual, não tem favorecido o surgimento de seres, cidadãos mais atuantes, mais empáticos, cooperativos, e mais voltados à promoção de bem-estar social. O livro Educar crianças: as bases de uma educação socioemocional – um guia para pais, educadores e terapeutas nos conduz justamente para um conceito de educação com horizontes ampliados. A educação que começa muito precocemente na relação de afeto que se estabelece entre o bebê e seus cuidadores e que replica em todas as ramificações e contextos de nossa sociedade. As ciências do comportamento avançaram muito nos últimos tempos ao ponto de hoje sabermos que mesmo o funcionamento socioemocional seguindo fortes bases e tendências biológicas há muito de ambiental a ser trabalhado para que o desenvolvimento se dê com maior potencial de saúde mental e bem viver. Este livro reúne justamente o crivo de conhecimentos e posturas a serem adotadas por pais, educadores e terapeutas para o incremento do desenvolvimento socioemocional pleno. Esta obra deriva do trabalho de um terapeuta que transita no universo infantil há mais de vinte anos e que tem dedicado grande parte de sua vida profissional no desenvolvimento de estratégias tanto clínicas quanto preventivas para promoção de saúde mental. Renato Caminha é um profissional de renome internacional nesta área, tendo participado nos últimos anos como conferencista em diversas localidades entre Europa, América do Norte, Austrália e América Latina.

Por mais hightech, mais tecnológica, mais avançada que seja uma sociedade nós temos dentro de nós uma força primitiva, brutal, natureza pura que se chama emoções. Nada do que seja criado fora ajuda se você não tiver o manejo interno desse sistema. A chave para isso se chama Educação socioemocional. (Renato Caminha)

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

O livro da psicologia

Seja ao candidatar-se a um novo emprego, buscar apoio para fobias ou compulsões, receber orientação sobre como melhorar o desempenho dos filhos na escola, a aplicação dos estudos da psicologia acompanham decisões e comportamentos a todo momento. Apesar disto, esta ciência ainda é uma área do conhecimento misteriosa para muitas pessoas.

Muito além dos estudos de Freud e Jung, O Livro da Psicologia traz um panorama completo e detalhado sobre essa ciência da mente e do comportamento. Nele, a psicologia é abordada a partir de suas raízes filosóficas (desde as reflexões feitas por Descartes, ponto de partida da noção fundamental de subjetividade) e fisiológicas (com destaque para o neurologista francês Jean-Martin Charcot e seu diagnóstico dos mecanismos causadores da histeria). O entrelaçar dessas duas áreas permitiu que, em 1879, fosse dado o primeiro passo para a constituição da psicologia como ciência por meio da criação por Wilhelm Wundt do primeiro laboratório de psicologia experimental na Universidade de Leipzig, na Alemanha.
O Livro da Psicologia, lançamento da Globo Livros, segue a mesma proposta de conteúdo e projeto gráfico de O livro da filosofia, obra que permanece há mais de 20 semanas na lista brasileira dos livros mais vendidos de não ficção. Seguido de uma perspectiva cronológica, e com o apoio de esquemas e gráficos, a publicação destaca autores e contextualiza suas descobertas, traz um glossário com os principais termos e teorias, além de conter um capítulo dedicado a apresentar os cientistas e psicólogos que ajudaram a aprofundar o conhecimento desenvolvido ao longo das décadas. O livro da psicologia é o mais atualizado livro sobre o tema, uma obra que despertará reflexões, destruirá preconceitos e instigará o leitor a buscar o autoconhecimento.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

O Corpo Sutil de Eco


Aqui estão reunidos ensaios da célebre analista junguiana Patricia Berry, uma das iniciadoras da psicologia arquetípica com James Hillman e Rafael López-Pedraza. Juntos, esses ensaios apresentam um estilo de psicoterapia baseado na primazia da imagem na vida psíquica. Com percepções ancoradas em exemplos clínicos, na interpretação de sonhos e nas referências míticas, cada ensaio faz uma revisão de um importante constructo analítico: redução, sonho, defesa, telos, reflexão, sombra. Uma das melhores introduções a novas ideias que avivam a prática da análise junguiana, este livro é do interesse de psicoterapeutas, assim como de todos aqueles que se preocupam com mito, sonho, poética e os estudos do feminino.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Criar e Brincar - O Lúdico no Processo de Ensino e Aprendizagem

Acreditamos que o livro “Criar e Brincar: o lúdico no processo de ensino e aprendizagem” venha a trazer para a seara da Educação e da Psicologia um olhar entrelaçado sobre o que venha a ser esse processo e quem é o ser que aprende e o ser que ensina. Diante dos pressupostos da Psicopedagogia, Psicanálise e Pedagogia, este livro discute olhares e formas de como pensarmos nossa prática como educadores e nossa prática com o trabalho com crianças ou jovens que possuam problemas de aprendizagem e outras questões envolvidas.

Não se limitando a esse ponto, este livro leva o leitor a uma reflexão de como pode o ensinante ser partícipe real deste processo, partindo do princípio de que, para aprender, precisa-se de uma pessoa na qual o aprendiz confie e que consiga projetar nele um saber – mas que acredite, principalmente, que sua voz e olhar não serão anulados ou descaracterizados. Isto posto, surge a autoria de pensamento e a autonomia tantas vezes proclamada como primórdios de uma aprendizagem significativa, mas que ficam de fora do processo quando a meta é, talvez, de muitos, o conteúdo a ser aprendido, não importando o sofrimento ou a forma, para se passar no antigo Vestibular que é hoje denominado ENEM.

Defendemos que, para o aprender, é preciso reviver o Homo Ludens que Huizinga nos traz, mais do que o Homo Sapiens que sustenta cérebros com pés e braços que andam por nossas escolas e Academia, perdendo muitas vezes o sentido do porquê estarem ali há mais de 20 anos.